Opinião: Você precisa declarar o empréstimo do seu amigo? Descubra o que diz a Receita Federal.

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Todo ano, milhões de pessoas declaram o Imposto de Renda (IRPF). Em alguns casos, é a primeira vez e tudo é novidade. Em outros, devido a mudanças significativas no ano anterior, ou transformações no próprio perfil da Pessoa Física que está declarando, o contribuinte se vê preenchendo campos que nunca havia notado antes. Mesmo quando se trata de algo aparentemente sem importância, ou que não envolve bancos e empresas, ainda pode ser de relevância para o Fisco.

Como declarar empréstimos pessoais no Imposto de Renda?

E são nestes momentos que chega a hora de aprender mais uma vez. Frequentemente, esse é o caso com empréstimos pessoais.

O que fazer se o valor do empréstimo for superior a R$ 5.000?

Não para qualquer quantia, não se preocupe — você não precisa se lembrar de cada vez que emprestou ou aceitou vinte reais para completar o valor de um táxi ou da cerveja. O Leão só quer saber quando o valor é de R$ 5.000 ou mais.

Como evitar problemas com a Receita Federal ao declarar empréstimos pessoais?

Quando isso acontece, mesmo que tenha sido entre amigos ou familiares, sem contrato ou companhia envolvida, ainda assim é preciso declarar. Tanto o credor quanto o devedor precisam trazer as informações alinhadas, porque o sistema da Receita Federal pode cruzar os dados e colocar algum dos dois na malha fina.

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Como evitar problemas, então? É fácil: se você recebeu o empréstimo, vá até a ficha “Dívidas e Ônus Reais” dentro do programa de declaração e use o “Código 14 - Pessoas Físicas”. Então, indique o nome e CPF do credor e a quantia e eventuais parcelas do empréstimo no campo “Discriminação”. Informe também se houver qualquer quantia adicional, juros ou correções.

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Já quem emprestou o dinheiro precisa declarar na ficha “Bens e Direitos” no grupo “05 — Créditos”, código “01 — Empréstimos concedidos”. Também é preciso informar o nome e CPF de quem recebeu, bem como a forma de pagamento, à vista ou em parcelas, com o valor de cada uma delas.

Qual a importância de verificar o acúmulo de valores de empréstimos pessoais?

Um ponto a ficar muito atento é no acúmulo de valores. Pode ser que não tenha ocorrido um único empréstimo de cinco mil, mas e se o total de várias transações menores chegar a esse valor? Lembre-se: os dados serão cruzados!

É bastante comum que esse tipo de situação passe batido pelos contribuintes. O resultado é uma declaração incompleta e dor de cabeça desnecessária. Mas não é de se surpreender que aconteça, uma vez que existem tantas nuances do IRPF que só são desbravadas pelos profissionais especializados.

É por isso que contar com a ajuda dos especialistas é sempre nossa recomendação, inclusive para evitar pepinos como este. De qualquer forma, agora este é um problema que você não terá mais. Uma vitória a mais sobre o Leão.

Agora que você sabe como declarar empréstimos pessoais no Imposto de Renda, está pronto para lidar com essa situação de forma correta e evitar possíveis complicações com a Receita Federal. Lembre-se de sempre manter suas informações financeiras organizadas e atualizadas para uma declaração precisa e tranquila.

Lembre-se: declarar corretamente é fundamental para estar em conformidade com a legislação tributária e evitar problemas futuros. Se tiver mais dúvidas sobre esse assunto ou precisar de auxílio adicional, não hesite em procurar um profissional contábil ou consultor especializado.

Agora que você está mais informado sobre como lidar com empréstimos pessoais na declaração do Imposto de Renda, aproveite para compartilhar sua opinião, tirar suas dúvidas e interagir conosco nos comentários. Agradecemos sua atenção e estamos aqui para ajudar no que for necessário. Não esqueça de curtir e compartilhar este conteúdo se ele foi útil para você. Obrigado por nos acompanhar!


Por /Blog do Fausto Macedo


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